Um tem apenas 3 anos de carreira, o outro 58 e ambos faturaram em 2011 a marca de $ 55.000.000 de dólares, o primeiro é Justin Biebier, então você deve pensar que ele tem vantagem sobre o outro, mas existe uma coisa que dá ao segundo uma vantagem. Dos 58 anos de carreira dele os últimos 35 ele esta morto, isso se ele realmente morreu, já que há quem acredite que Elvis não morreu. Isso mesmo eu estou falando de Elvis Presley, morto há 35 anos ele consegue faturar o mesmo que o artista teen com mais evidencia no mundo. Mas o que faz com que Elvis continue popular, idolatrado e ganhando tão bem depois de tanto tempo de sua morte?
É que enquanto um artista é vivo ele é divido em duas partes, uma é imagem que ele tem perante o publico, que é a imagem que as pessoas veneram e gostam. A outra é ele como pessoa, como cidadão e membro de uma família. Mas essas imagens se misturam, se a parte pessoa faz alguma coisa que não condiz com a imagem de artista a mídia divulga a exaustão, fãs se chocam e as pessoas condenam.
Já depois da morte do artista acabam-se os escândalos e o que sobra é seu legado, sua marca. Em 2009 um pouco antes de sua morte Michael Jackson anunciou uma turnê internacional, quando se pensava nele lembrava-se principalmente seus escândalos envolvendo pedofilia e suas muitas plásticas. Mas depois da sua morte tudo isso “sumiu”, não foi mais comentado, suas musicas voltaram as paradas de sucesso, as vendas de produtos relacionados a ele subiram de forma estrondosa e pessoas que nasceram depois que thriller parou de fazer sucesso faziam o moonwalk nas escolas. Como disse anteriormente, o que sobrou foi seu legado, o que fez mais sucesso. Acabaram-se os escândalos, não há musicas ruins. O que sobrou foi sua marca para ser moldada e depois eternizada.
Então as celebridades mortas são marcas. Referencias de um ideal e estilo. São a representação que as pessoas querem ver para se inspirar, e veem exatamente isso, pois tudo que representa aquelas pessoas é pensado por profissionais de Marketing e de Publicidade, no Brasil a Supermarcas cuida do legado da imagem de Marylin Monroe e de Jimi Hendrix.
No filme “7 dias com Marylin” ela diz “queria ter essa aparência com 400 anos” bem ela já tem 86 e continua tão jovem quanto quando fez “O pecado mora ao lado”.
Felipe Siqueira
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